É com medidas destas que se credibiliza uma competição. Guerrero teve uma atitude inapropriada e deslocada, agressão a um adepto, e a Comissão Disciplinar da Liga Alemã, resolveu o assunto em quatro dias, com uma decisão ajustada. Os regulamentos da Liga Alemã concerteza que não foram copiados da sociedade civil, tal como os da UEFA e da FIFA, e funcionam. Talvez os nossos legisladores percebam que é assim que o futebol terá de funcionar em vez de se utilizarem regulamentos desajustados às competições desportivas. Quis-se, em Portugal, trazer para o futebol o emaranhado de códigos e leis que se utilizam na nossa sociedade, e o resultado é o que se vê, tal como se vê na nossa justiça, não funcionam, ou melhor, funcionam devagar e muito mal, como se viu recentemente. Agilidade nestes processos é o caminho a percorrer. Convém ainda realçar que a primeira entidade a pronunciar-se sobre o assunto e a condenar o atleta foi o próprio presidente do clube. Por atitudes como esta é que a Liga Alemã, é hoje, sem dúvida, a mais credível competição interna na Europa.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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