Mais uma vez, em entrevista ao jornal "A Bola" de ontem, Deco mostra a sua capacidade enquanto comunicador e homem de ideias e princípios. Uma entrevista muito interessante,na qual saliento, por exemplo, as seguinte frases: "Estou no mesmo barco de Naide e de Obikwelu: ganhando somos portugueses, perdendo somos estrangeiros" ou "Ficaram chocados por ter dito que sou brasileiro, mas não sou hipócrita, porque não nasci cá. São Bernardo do Campo não é Vila Nova de Gaia." . Destaque também para Nuno Vieira que conduziu a entrevista de uma forma exemplar. A ler.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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Só espero que esteja em forma para o Mundial,o resto são fait-divers,aos quais, não vou contribuir mais para esse peditório.
ResponderEliminarGrande comunicador na verdade, mas talvez curto de ideias porque não é propriamente o lugar de nascimento que nos dá a nacionalidade... no Brasil até é -jus soli-, mas em Portugal -jus saguinis- [o sangue] é que a determina... filho de casal de estrangeiros há pouco tempo em Portugal que nasça em território português não pode ser registado como português. Por outro lado a permanência ou laços a criar em nação estrangeira podem levar um homem a sentir-se nacional dessa nova pátria sem se naturalizar oficialmente e sem desprezar a sua. A nacionalidade é uma uestão relativa, Carmem Miranda nunca se naturalizou brasileira mas certamente que se sentia mais brasileira que portuguesa. Pessoas como o actual Ministro da Saúde [Gomes Temporão] que veio para o Brasil ao colo da mãe ou até o meu sogro que largou Sernancelhe aos 5 anos e faleceu com mais 80 de Brasil sem nunca ter ido a Portugal certamente que se sentem mais de cá do que de lá, e como eles tantos e tantos outros emigrantes [e a esmagadora maioria vai morrer ou morreram como nasceram: portugueses]. Eu pessoalmente não fiquei chocado com a [anterior] entrevista, de maneira alguma gostava de o ouvir renegar a sua Pátria e fez muito bem em afirmar a plenos pulmões o seu amor, só digo que foi despropositada. terão sido pressões, por outros interesses [vinda para o Corinthians ou outro clube] que o terão levado a abrir a boca? A própria Fundação pode estar em causa. Não foco o "antes" nem me interessa. Só olho para o futuro, para o Mundial: o profissionalismo de Deco tem força suficiente para jogar contra a sua Pátria? E as consequências se porventura o Brasil for eliminado "por sua culpa"? Será que ele já as mediu bem? Julga ele que consegue jogar no Corinthians se por ventura o Brasil for eliminado por influência dele? Nem as pense. Já nem volto a focar os "interesses" da Fundação que criou por cá que se arrisca a perder doações e apoios. Em resumo, parece-me que Deco não tem condições psicológicas para alinhar contra o Brasil [pessoalmente acho que apenas Pepe as tem].
ResponderEliminarQuanto à convocação de Deco resolvi não me pronunciar mais, mas colocá-lo a jogar nesse desafio de 25 de Junho pode ser um erro com consequências desastrosas. Para a Selecção ou para ele. [ou será que todos esperam que nesse último desafio as qualificações já estejam definidas?]
Saudações
Neves, AJ
Grande comunicador na verdade, mas talvez curto de ideias porque não é propriamente o lugar de nascimento que nos dá a nacionalidade... no Brasil até é -jus soli-, mas em Portugal -jus saguinis- [o sangue] é que a determina... filho de casal de estrangeiros há pouco tempo em Portugal que nasça em território português não pode ser registado como português. Por outro lado a permanência ou laços a criar em nação estrangeira podem levar um homem a sentir-se nacional dessa nova pátria sem se naturalizar oficialmente e sem desprezar a sua. A nacionalidade é uma uestão relativa, Carmem Miranda nunca se naturalizou brasileira mas certamente que se sentia mais brasileira que portuguesa. Pessoas como o actual Ministro da Saúde [Gomes Temporão] que veio para o Brasil ao colo da mãe ou até o meu sogro que largou Sernancelhe aos 5 anos e faleceu com mais 80 de Brasil sem nunca ter ido a Portugal certamente que se sentem mais de cá do que de lá, e como eles tantos e tantos outros emigrantes [e a esmagadora maioria vai morrer ou morreram como nasceram: portugueses]. Eu pessoalmente não fiquei chocado com a [anterior] entrevista, de maneira alguma gostava de o ouvir renegar a sua Pátria e fez muito bem em afirmar a plenos pulmões o seu amor, só digo que foi despropositada. terão sido pressões, por outros interesses [vinda para o Corinthians ou outro clube] que o terão levado a abrir a boca? A própria Fundação pode estar em causa. Não foco o "antes" nem me interessa. Só olho para o futuro, para o Mundial: o profissionalismo de Deco tem força suficiente para jogar contra a sua Pátria? E as consequências se porventura o Brasil for eliminado "por sua culpa"? Será que ele já as mediu bem? Julga ele que consegue jogar no Corinthians se por ventura o Brasil for eliminado por influência dele? Nem as pense. Já nem volto a focar os "interesses" da Fundação que criou por cá que se arrisca a perder doações e apoios. Em resumo, parece-me que Deco não tem condições psicológicas para alinhar contra o Brasil [pessoalmente acho que apenas Pepe as tem].
ResponderEliminarQuanto à convocação de Deco resolvi não me pronunciar mais, mas colocá-lo a jogar nesse desafio de 25 de Junho pode ser um erro com consequências desastrosas. Para a Selecção ou para ele. [ou será que todos esperam que nesse último desafio as qualificações já estejam definidas?]
Saudações
Neves, AJ
Só espero que esteja em forma para o Mundial,o resto são fait-divers,aos quais, não vou contribuir mais para esse peditório. César
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