O assassínio de Terre'Blanche, líder da extrema-direita sul-africana, trouxe para a ribalta, de novo, o problema do apartheid e da violência política. Os brancos extremistas, não tendo qualquer tipo de moral para apelidar os outros de assassinos, dado que foram os principais instigadores do ódio racista e responsáveis por muitos assassinatos, vêm agora afirmar e aconselhar as equipas a não viajarem para a Àfrica do Sul, para disputarem o Mundial 2010. É evidente que este crime, porque é disso que se trata, terá de ser combatido pelo governo, e as franjas mais radicais do ANC, especialmente o seu líder da juventude, têm de ser proibidas de intervir da forma como o vêm fazendo últimamente, dando objectivamente oportunidade a que estes cadáveres políticos tivessem ressurgido. Conheci muitos brancos sul-africanos que estão plenamente integrados no novo regime sul-africano e concerteza não desejarão associação aos boers radicais que mais não pretendem do que criar possibilidades para o nascimento de um estado independente. Se com Mandela vivo se assiste a esta guerra de palavras, quando o líder africano desaparecer, corre-se o risco real da África do Sul se tornar de facto num enorme Zimbabué, com as consequências que se imaginarão para toda a África. De qualquer forma as palavras dos boers são um aviso sério para a organização do mundial.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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