Inicia-se hoje um novo estágio da Selecção "Sub/20". Como curiosidade, refira-se que dos 22 jogadores convocados, 16 (11 da 2ª divisão) pertencem a clubes das divisões inferiores e só 6 a clubes da liga principal, e destes, praticamente nenhum titular absoluto das suas equipas. Directamente representados não está nenhum dos três grandes, embora alguns jogadores convocados tenham ainda vinculo a esses clubes. Este facto poderia ser interpretado como sintoma positivo de descentralização mas o que acontece é exactamente o contrário, dado que os grandes clubes vão apostando cada vez menos na formação com vista às suas equipas principais, o que leva os jovens, para competirem, a irem descendo para as divisões secundárias, com reflexo directo na vida das selecções nacionais. É evidente que no próximo Campeonato da Europa de "Sub/21", com a união de dois grupos jogadores, estes e os actuais "Sub/19", Portugal terá, provavelmente, uma equipa capaz de lutar pela qualificação, sem contudo ter uma selecção com a qualidade como as que existiram nos últimos dez anos, isto se estes jovens não começarem a competir a um nível mais alto, dentro ou fora do país. Para já veremos a sua resposta num torneio que a FPF irá organizar no final da época em Viseu. Um motivo de reflexão e preocupação.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
É uma tristeza o que se passa na formação dos nossos grandes clubes.Enfim,o que fazer?
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