Confesso que até gostei de alguns momentos do discurso de Passos Coelho, no Congresso do PSD, no passado domingo. Achei até corajoso da sua parte referir que entendia ser um escândalo os prémios e pensões atribuídas a gestores e quadros, nos últimos meses, em diversas empresas do nosso país. Contudo, qual não é o meu espanto, quando também informou o País que tinha nomeado Paulo Teixeira Pinto para liderar, por parte do PSD, a próxima revisão constitucional. Não fui eu, foi o Público, anteontem, que disse o seguinte: "Paulo Teixeira Pinto recebeu 10 milhões à cabeça e com o compromisso de receber até final de vida uma pensão anual equivalente a 500.000 euros". Em que ficamos? Só são escandalosos os prémios e pensões dos outros? Sem coerência dos actos com as palavras, será um político igual a tantos outros que por lá andam ou andaram.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
quarta-feira, abril 14, 2010
Prémios escandalosos, o dos outros, claro!
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