sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Sui generis

Somos de facto um país de grandes inovações na área do futebol, ou melhor na área do protagonismo e da vaidade pessoal. Este intróito vem a propósito das eleições do grande clube português que é o Sporting. As diversas listas, quase todos os dias surge uma nova, vão procurando apoios e figuras para projectarem as candidaturas sem se preocuparem minimamente em tentar saber da qualidade do que e de quem estão a promover. Desde técnicos que se candidatam a directores, políticos sem qualquer expressão na sua área a ganharem espaço para a fotografia, a ex-jogadores com planos mirabolantes rumo a um maior afundanço económico, de tudo se tem visto sem que haja alguém que diga para todos terem juízo e analisarem em conjunto todas as vertentes do problema, que é vasto. Todos, ou quase todos, prometem o impossível e esse não é claramente o caminho. Não me parece que dali vá sair algo de bom. Talvez só mais divisões, o que sem dúvida agravará ainda mais os sintomas que o clube apresenta e alargará ainda mais a distância para os rivais. O futebol português precisa de um Sporting forte e revitalizado. Para a indústria crescer precisam-se clubes organizados, coesos e unidos. Por vezes mais do que de dinheiro.

Sem comentários:

Enviar um comentário