terça-feira, fevereiro 15, 2011

Ronaldo, o Nazário



"Foi bonito para caramba", resumiu Ronaldo, desta forma simples e despretensiosa, uma carreira brilhante como jogador de futebol. Sim, havia Zidane, ou Figo, e mais tarde, Ronaldinho, ou o actual Ronaldo, o nosso, e ainda Messi, uma constelação de verdadeiras estrelas e mágicos do futebol, mas Ronaldo, de todos os que vi, foi o que mais me impressionou. Sobretudo porque em cima e dentro daquele corpo ainda havia excessos que a vida de jogador não permite. Conheci-o num jogo das estrelas realizados no Bessa, em 2003, e mais tarde em dois jogos Amigos de Ronaldo versus Amigos de Zidane, em Madrid e Basileia e salvo erro, em mais dois jogos das estrelas em Portugal. Além de extraordinário jogador era e deve continuar a ser um enorme brincalhão dentro dos balneários. Momento sério era difícil com ele tal a constante atitude despreocupada que sempre mantinha. O que diferenciava Ronaldo dos outros era porque, com a bola, em jogo, fazia coisas impossíveis, inimagináveis, a uma velocidade incrível e por vezes em espaços reduzidos, como se estivesse a jogar futsal e  sempre com uma cara de bem disposto que irritava os adversários. Chegou o momento de terminar porque percebeu que já não dava para mais e acho que fez muito bem. De facto foi bonito para caramba.


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