sexta-feira, abril 16, 2010

Respeito, ou a falta dele

"Sr. Primeiro-Ministro, de intervenção em intervenção, vai ficando cada vez mais manso", Francisco Louçã, hoje na Assembleia da República. Edificante e pedagógico. Manuel Pinho por algo idêntico em gestos teve a coragem de demitir-se, e Louçã não deveria retratar-se? Não se deve faltar ao respeito a ninguém, sem excepção, mas quando se começa a faltar ao respeito a pessoas com esta dimensão, o que vem a seguir nunca será positivo. O problema no nosso país é que a crise, a verdadeira, é de valores, ou melhor da falta deles.

4 comentários:

  1. Gostaria de perceber qual a relação tão directa e óbvia entre o gesto de Manuel Pinho e o "manso" de Louçã.

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  2. Anónimo, não lhe vou falar do óbvio. O que assinalo, seja Louçã, Pinho, Sócrates - que a seguir também escorregou para o chinelo -, sejam deputados do PC, CDS ou PSD, ou de qualquer partido, não podem, não devem, naquele lugar, usar expressões deste tipo. São pagos por todos nós e a defesa dos nossos interesses não passa por este tipo de atitudes, palavras, gestos ou seja lá o que for, contrário às mais elementares regras da boa educação. Mais, não tenho cartão de nenhum deles, e por isso falo à vontade. Tanto se me dá criticar uns ou outros, porque a minha visão não está limitada por esse facto. Abraço.

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  3. Absolutamente de acordo. Contudo:

    manso
    adj.
    1. Que não é bravo.
    2. Benigno.
    3. De génio brando.
    4. Sossegado, tranquilo.
    5. Domesticado.
    6. Cultivado (vegetal).
    7. Sereno.
    8. Plácido.
    9. Não silvestre.
    10. Lento, brando.
    adv.
    11. Com mansidão.
    12. Com bons modos.
    13. Ao de leve.
    14. Em voz baixa.


    Abraço!

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  4. Anónimo
    Eu também tive o cuidado de verificar o significado correcto de manso. Mas também sabe que a expressão popular é "mansos são os bois". O que conta é o que a pessoas pensam e dizem, e tanto aassim é que a celeuma só se levanta por ser como digo. O que fica para a história são essas palavras bizarras, de um e de outro. Parece no entanto que fizeram as pazes...não havia necessidade. Abraço.

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