quinta-feira, abril 29, 2010

Ao rubro


O nosso compatriota José Mourinho vai estar pela segunda vez na final da Champions. O ambiente do jogo de ontem foi verdadeiramente escaldante. Mourinho, no final, foi igual a si próprio. Vi-o fazer o mesmo em Sevilha quando ganhou a Taça UEFA, atravessando o campo de uma forma enérgica para festejar a vitória. Dá pena contudo ver aquela tremenda equipa do Barcelona ficar pelo caminho. Uma final improvável, inesperada, com duas equipas que não eram favoritas. A magia desta modalidade fantástica esteve ali bem presente em Camp Nou.

1 comentário:

  1. ... vi um jogo mau, muito mau... derrota para os dois!
    A propósito: em 2004, o Once Caldas ganhou por aqui o epíteto de "retranqueiro" já que eliminou o São Paulo FC na meia-final da Libertadores de forma idêntica [talvez menos à retranca] que a Inter de Milão eliminou o Barça. Com o Boca Juniores [na final] repetiu a dose retranqueira e venceu a Libertadores. Quis o acaso que encontrasse o FC Porto na Intercontinental. Mais uma "retrancada" só que desta vez não resultou e o caneco foi para Portugal.
    Conto esta pequena história, porque me indigna que ninguém chame retranqueiro ao Mourinho nem à Inter. "Equipa fechada", escrevem e dizem os "experts futeboleiros". Porquê? Porque uns são italianos [?] de Milão e os outros "uns Caldas" quaisquer da Colômbia?
    Quanto ao Mourinho estar na final... claro que fico contente porque até acredito [preferia lá ver o "minino madeirense", apesar de o Real nada me dizer, nem o Barça, diga-se de passagem] que no final apareça de cachecol da Selecção ao pescoço ou com uma pequena Bandeira mostrando ao mundo que "ali está Portugal". Só por isso.
    Não são as vitórias de Mourinho enquanto treinador de equipas que nada me dizem que me vão elevar o ego.
    Saudações
    Neves, AJ

    ResponderEliminar