
Depois de uma exibição fraquinha, Júlio César sofreu um traumatismo craniano cuja gravidade se desconhece. Se de facto o guarda-redes benfiquista não teve uma noite para recordar positivamente, também não é menos verdade que a gestão da equipa não me parece ter sido a mais acertada. Jogar na 2ª feira à noite, uma partida que se podia prever movimentada, como acabou por acontecer, antes de um jogo desta dimensão, com viagens pelo meio, parece-me ter sido uma decisão de risco. Aliás os próprios jogadores, tendo a noção da importância desta deslocação, iniciaram o jogo da Figueira da Foz com algumas defesas na sua entrega. Tiveram que se entregar mais do que o desejariam para não o perder, e viram-se confrontados com um desgaste para o qual não estariam eventualmente preparados neste momento da época, o que é normal. Talvez se tenha decidido que o melhor seria ter um pássaro na mão do que dois a voar, e porventura terão razão se for essa a estratégia do clube, ou seja, vencer a liga. Depois do jogo é sempre mais fácil acertar no resultado, mas de facto perdeu-se uma oportunidade que seria muito interessante para o futebol português, atingir de novo uma final europeia.
Realmente, foi uma noite caricata para Julio César,espero as rápidas melhoras do homem e do jogador.
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