O Barreirense, no futebol, é um dos clubes a nível nacional com mais presenças no Campeonato da I Divisão, possuindo vários títulos nacionais secundários e tendo até participado nas competições europeias. Ao longo da sua história cedeu imensos jogadores às selecções nacionais e possui uma tradição que em breve não passará de uma memória distante, da qual só os sócios mais velhos recordarão e que não terá correspondência com a actualidade. Será que as pessoas do Barreiro não encontram solução para evitar esta lenta agonia. O clube que foi de Raul Jorge, José Augusto, Adolfo, Bento, Chalana, Neno, Frederico, Carlos Manuel, entre tantos outros internacionais, está em queda livre. Não haverá na cidade quem o consiga evitar? Onde estão os herdeiros de Francisco Nunes Vasconcelos, José Júlio Macedo, António Maria da Costa, António Balseiro Fragata, Ezequiel Patrício, Albino Macedo e de outros barreirenses de grande valor? Daqui, da margem norte do rio, lanço um apelo: Unam-se e organizem-se como o fizeram tantas vezes no passado. A política não deve, nem pode, dividir os barreirenses.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
terça-feira, abril 28, 2009
Barreirense e outros tantos
Hoje vou escrever sobre o Barreirense, o meu clube. clube de família, de prática desportiva, dos amigos, do futebol e do basquetebol, de uma cidade de gente trabalhadora e lutadora, que está neste momento em sério risco de descer aos distritais de futebol e seguindo o caminho de tantos outros - CUF (actual Fabril), Montijo, Seixal, Atlético, Oriental, etc., etc. - acabar por desaparecer definitivamente dos grandes palcos, aliás como me parece que irá acontecer em breve a alguns outros emblemas de nomeada. Como é possível? Perante o que se passa no nosso País, na área do associativismo, ajudamos, pela nossa passividade, a destruir um património desportivo e cultural de tal maneira rico que não tem preço. Será mesmo obrigatório que isto aconteça ou será também culpa da "crise". Acho que não. Parece-me mais fruto da crise de valores que é hoje base da nossa realidade. Mais que o associativismo damos valor ao isolacionismo. Antes do nós, eu.
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o frederico e o carlos manuel só jogaram uma epoca no barreirense como é que podem ser considerados grandes barreirenses ,e a cuf agora fabril tambem já esteve nos distritais por isso náo estou a ver agora essa choradeira do barreirense ir para a distrital
ResponderEliminarComo outros têm outros clubes eu sou do Barreirense. Aliás referi o Fabril como um dos clubes em declínio o que também me causa pena. Ah! E sou sócio do Luso. Por isso estou à vontade para falar. Sou amigo dos dois jogadores que falou e também era do Araújo com quem já não falo há muitos anos. Começaram na CUF mas tiveram protagonismo no Barreirense. Sou a favor do Barreirense mas não contra os outros o que me parece nõ ser o seu caso.
ResponderEliminarCumprimentos.
E já agora, nesta sequência, queria dizer a "changaio" que na minha perspectiva um das melhores soluções para o futebol desta zona seria a união dos três clubes, ficariam com muitos sócios, instalações e margem para crescer. Mas isso parece-me difícil dada a mentalidade "passadista" de que enfermam muitos. Compreendo, tendo em atenção esse passado, mas não aceito e tenho opinião contrária. Um dia destes vão encontrar-se os três nos distritais. Dois já lá estão. Talvez seja bom para mudarem ou então deixarem-se estar e esquecerem o futuro agarrados a esse passado.
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