Custa-me muito a aceitar que regras que sejam instituídas para todos os portugueses, ricos, remediados ou pobres, venham a ser constantemente alteradas em função do poder reivindicativo de classes ou grupos de pessoas. Não me parece lógico que se abram situações de excepção quando se trata de pedir sacrifícios a todo o país. Desta vez foi o golfe, a merecer a oportunidade de discussão para alteração dos valores do IVA, e logo a seguir surgirem os ginásios a solicitar a mesma lógica. De facto não compreendo como é que se pedem sacrifícios incomportáveis para as classes mais desfavorecidas e se discute a oportunidade de alterarem esquemas globais fiscais para pessoas ou grupo de pessoas que jogam golfe ou que utilizam os ginásios para se sentirem bem fisicamente. Estamos a falar de quem? De gente pobre com necessidades? Como é que pode aceitar uma situação destas para as classes mais altas da sociedade quando não existem situações de excepção para, por exemplo, o nosso desporto mais popular que se encontra com tremendas dificuldades em cumprir o seu papel social de formadores de jovens. Não entendo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
quinta-feira, março 17, 2011
IVA
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