Para os que gostam do futebol só através dos jogos em si, pode parecer estranho que em dia seguinte a tão boa participação portuguesa na Liga Europa, venha escrever sobre Mestre Cândido Oliveira. Sempre que vou investigando sobre o passado do futebol português, mais admiração sinto por Cândido Oliveira. Ainda há bem pouco tempo, em documentação editada pela FPF, que me chegou às mãos de uma forma inesperada, tive oportunidade de referenciar a grande capacidade desse Homem, que de facto andava muito à frente dos seus contemporâneos. Dessa e doutras publicações falarei um dia destes. No entanto esta entrada refere-se a uma notícia do "seu" jornal "A Bola" que divulga o facto da Universidade Técnica de Lisboa lhe ir atribuir o grau de doutor "honoris causa" a título póstumo, na FMH, no dia 28 de Abril, pelas 15.00 horas. Uma honra merecida ao primeiro capitão da Selecção Nacional, antigo Seleccionador Nacional, cidadão íntegro e perseguido pelo regime salazarista, jornalista e homem de cultura. Bem haja a quem tomou tal iniciativa.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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