"Para vencer ingleses é jogar à portuguesa. Ou seja com a bola no chão, de pé para pé. Desgastá-los e fazê-los correr atrás da bola". Disse Jaime Pacheco ontem ao jornal "O Jogo". Agora com o jogo disputado, e o resultado conhecido, é mais fácil analisar se foi possível, ou não, aplicar esta regra no Liverpool/Braga. Em muitos momentos acho que sim, no período final não, mas compreende-se, dada a pressão que os ingleses sujeitaram a equipa bracarense nos últimos minutos. No entanto, dado que já estive nalguns jogos com a Inglaterra, Escócia, Irlanda, País de Gales e Irlanda do Norte, esta regra, esta máxima, esta estratégia, deu sempre resultado sempre que foi possível executá-la. Tentar jogar com estas equipas com as suas armas, ou seja, o futebol directo, é sempre meio caminho antecipado para a derrota. Infelizmente muitas vezes, viu-se que alguns treinadores portugueses pretenderam descaracterizar este tipo de futebol, adoptando nesses jogos princípios que não são os nossos, com os resultados que infelizmente conhecemos. Mas também não é menos verdade que o futebol inglês de hoje não é o mesmo do passado, por força dos inúmeros estrangeiros de qualidade que por lá jogam. Jaime Pacheco, porém, teve, tem razão e o Braga passou.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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