As imagens aqui publicadas reflectem dois momentos completamente distintos mas marcados pelo mesmo princípio que deve nortear qualquer jogador de futebol, ou seja, a vontade até ao último momento, contra tudo e contra todos, que é sempre possível alterar o resultado de um jogo, nem que seja no último ou nos últimos minutos. Bem sei que nem todos o conseguem, e normalmente só os predestinados, aliando à sua superior capacidade técnica uma enorme vontade de ganhar, o conseguem. Parece que essa sua vontade, por vezes, leva atrás de si o público, pela frente o adversário, e quase sempre as adversidades. Aconteceu com Martins, na Final da Taça da Liga de Inglaterra, ao aproveitar, porque estava lá, um incompreensível lapso da equipa do Arsenal e a Fábio Coentrão que arrastou toda a equipa do Benfica, e até o público, para um final de jogo frenético e intenso. Fazem falta à nossa liga muitos iguais, na vontade, e também na qualidade, a Fábio.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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