"Queremos agradecer a Bernd Storck pelo trabalho realizado", afirmou o secretário-geral da KFF, Sayan Khamitzhanov. "Notámos evolução na equipa, pois os jovens tiveram oportunidade de ganhar uma experiência importante, mas o treinador tinha o objectivo de somar, pelo menos, três pontos em quatro jogos e não o conseguiu. Foi isto que levou a federação a procurar outro treinador."
No Azerbaijão perante a vitória inédita sobre a Turquia, Berti Vogts, fez questão de acalmar possíveis euforias exageradas após o triunfo da selecção por si orientada, pedindo aos repórteres para não se deixarem levar pelo entusiasmo. "Quero pedir à imprensa para não exagerarem nos elogios aos nossos jogadores", apelou o técnico alemão, de 63 anos. "Desta vez a sorte esteve do nosso lado, particularmente em comparação com o jogo anterior, frente à Áustria. Podíamos até ter marcado mais na segunda parte, mas a Turquia permanece como a principal favorita para alcançar o segundo lugar neste grupo".
Já o seleccionador visitante, Guus Hiddink, mostrou-se bastante abatido, com a sua Turquia a ter partido para o Azerbaijão esperançada em elevar o moral após a derrota por 3-0 que havia sofrido sexta-feira, na Alemanha. "Não me consigo recordar de outra ocasião em que uma selecção por mim orientada tenha perdido dois jogos consecutivos", referiu o técnico holandês. "É um dos piores dias da minha carreira. Os nossos adversários lutaram mais do que nós e, por isso, mereceram esta vitória".
"A Alemanha é uma equipa de classe mundial, pelo que consigo viver com essa derrota, mas não posso aceitar um desaire diante do Azerbaijão", continuou. "Não pudemos contar com Arda Turan - um jogador muito importante - nos dois encontros, mas isso não é desculpa. Se o Azerbaijão conseguir voltar a jogar este futebol de contra-ataque frente a outras selecções na Primavera, vai causar mais surpresas, e ficarei satisfeito se tal vier a acontecer".
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