domingo, dezembro 12, 2010

Sofisma

Platini afirmou a propósito do mundial de 2022 no Qatar, tentando justificar o injustificável: "Lembro-me que em 1994, no Mundial dos Estados-Unidos, jogou-se em Dallas debaixo de 45º graus e ninguém reclamou..." Não me lembro dos 45º de Dallas, mas se aconteceram foi num jogo, e num dia específico. No Qatar, como em toda aquela zona do Médio-Oriente, as temperaturas serão permanentemente de dia, acima de 40º graus. Se segundo dizem vão colocar ar condicionado nos estádios, o que sinceramente me levanta muitas dúvidas, gostaria de saber como vão as equipas treinar nos 32 centros de treino que vão ser construídos. Também será com ar condicionado? O negócio justifica tudo, até o injustificável.

1 comentário:

  1. ... acredito que a entrega ao Qatar foi "negócio" como tanta coisa obscura que parasita o futebol. Não tenho propriamente a solução mais académica [nem tão pouco penso nela, porque de sumidades está o futebol cheio], mas seria bom que democraticamente todos tivessem direito a organizar uma prova seja ela qual for e se desta vez é o calor a empatar, amanhã [se Peru e/ou Bolívia pensarem nisso] será a altitude.
    Nos "entretantos", porque a decisão parece imutável, deixo-vos a mais ponderada das soluções para 2022 em que nem é necessário pedir ajuda aos deuses: "faça-se do dia noite e da noite dia".
    Saudações

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