Só se forem as americanas. Quem esperaria uma final Japão/EUA? Muito pouca gente, além dos técnicos e jogadoras japonesas poucos aguardariam por esta final, embora o desenvolvimento da equipa do oriente pudesse prever uma surpresa. No entanto, num mundial na Alemanha, tendo por adversário a equipa da casa e vencer, só pode funcionar como um estímulo quase sem limites como o puderam comprovar as suecas. Como nota saliente fica a derrota das equipas poderosas fisicamente. A Noruega que dominou o futebol feminino mundial durante anos afundou-se, a Suécia perdeu para a veloz e técnicamente superior equipa do Japão e a Alemanha a mais forte equipa do mundo não passou dos quartos-de-final. Um sinal de mudança? Talvez, e nesse caso, equipas como Portugal, fisicamente menos fortes, podem começar a acreditar que a força não é tudo no mundo do futebol feminino.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Inteiramente de acordo. O futebol não é só força neste momento.
ResponderEliminarSaudações.
Edite Fernandes