Como tem acontecido nos últimos anos, nos inícios de época, pouco se fala dos jogadores portugueses, cada vez mais isolados numa competição onde os estrangeiros vão aumentando a percentagem de presenças. Aqui e ali vai saindo uma pequena notícia sobre os nossos jogadores e sobre a qualidade que têm, mas nem sempre devidamente aproveitada. Os jovens André Martins, André Almeida e Tiago Ferreira, com apenas 18 anos, do Sporting, do Benfica e do FC Porto, respectivamente, foram dos últimos de quem se falou e talvez esta época tenham oportunidade de colocar em campo a sua qualidade, dando até a ideia que os clubes portugueses podem estar a voltar a investir no que é português. Divulgou-se também ontem a transferência de Serginho, do Trofense para o Beira-Mar, e anteriormente de Mika, titular da selecção Sub/20, saído da U.Leiria para o Benfica. Alguns, já num patamar superior, vão saindo para o estrangeiro, garantindo melhores condições pessoais e de verbas para os seus aneriores clubes, como foi o caso de Sílvio, um jovem lisboeta de Campo de Ourique, que saiu do Braga para o Atlético de Madrid e de Fábio Coentrão, para o Real Madrid. Outros ainda podem ter a sua oportunidade após o Mundial da Colômbia, montra mundial para os atletas se mostrarem aos grandes clubes e empresários. Não são muitos, mas têm sempre qualidade garantida ao contrário de muitos que vêm do estrangeiro rotulados de estrelas e quase que tropeçam na bola. O habitual.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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