Esta última etapa que deu o trono a Cadel Evans, o australiano, foi essencialmente um recital de televisão e de promoção de Paris. Para quem gosta da Cidade-Luz, como é o meu caso, deu para ficar extasiado com as imagens que a televisão, a cada momento, ia transmitindo para todo o mundo, num esforço claro de mostrar uma das mais belas cidades mundiais. Quanto ao ciclismo, os nossos representantes, Sérgio Paulinho - 81º - e Rui Costa - 90º -, lá foram aparecendo durante a última etapa, e particularmente para o segundo foi um Tour que ficará na história. Não é qualquer um que ganha uma etapa da Volta à França e Rui Costa fica por isso intimamente ligado a esta edição. Quanto ao vencedor deu para ver quanto lutou para conseguir este feito. As imagens após a vitória do contra-relógio, e mesmo as de ontem, mostraram um atleta muito comovido, como não é normal ver no ciclismo, e deveras orgulhoso pela vitória. A Austrália deve ter parado para ver estas imagens do seu compatriota que aos 34 anos atingiu o cume nesta difícil modalidade. Finalmente uma palavra merecida para o João Pedro Mendonça e Marcos Chagas que fizeram um trabalho tão profissional quanto o realizado pela televisão francesa.
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