Antigo árbitro austríaco, vice-presidente da Federação de Futebol da Áustria e membro da UEFA, faleceu no seu país e como inspector ou delegado esteve diversas vezes no nosso caminho. A primeira que me lembro, foi na Roménia, em 1999, quando a pedido do então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio, a Selecção Nacional se envolveu no processo de Timor. Pretendíamos que a equipa e a delegação estivessem com um fumo negro, protestando contra a situação dramática que se vivia em Timor-Leste. Kapl, nervoso, preocupado, lá foi cedendo e chegámos a uma situação de compromisso de os jogadores entrarem com o fumo negro para o hino mas não o utilizando na camisola. O árbitro alemão foi bastante compreensivo mas o delegado, cumprindo a legislação, tentou até ao último momento evitar o nosso protesto. A discussão foi de tal maneira forte que ameaçámos jogar assim caso não aceitasse a outra situação que era o que nos interessava e que acabou por correr mundo. Entretanto mandou retirar os cartazes que fizemos e distribuímos pelos nossos adeptos. Mais tarde, em 2001, em Chipre, nova discussão, desta vez pela vergonha dos balneários que os cipriotas apresentaram. Finalmente, foi o delegado da final do Euro 2004 de triste memória para Portugal. Descanse em paz.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Que descanse em Paz!
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