quarta-feira, novembro 17, 2010

História viva


António Gonçalves, o mais antigo técnico de equipamentos da FPF, terá hoje a sua despedida oficial da Selecção Nacional. Trinta e três anos de dedicação, condições difíceis de trabalho, centenas de viagens e jogos, muitos amigos, muitas alegrias e também algumas tristezas. Num segundo tudo acaba e os anos parece que se sumiram, ficando as recordações fantásticas que viveu e das quais, a maioria, testemunhei. Penso que sai dignamente, num cenário fantástico, rodeado de antigos e actuais internacionais. A família pode orgulhar-se do percurso do pai e do avô. É o que conta.

5 comentários:

  1. Boa tarde.
    Desculpe a pergunta: técnico de equipamentos é um nome pomposo, e aparentemente cheio de 'skils', para o velho, mas verdadeiramente simplex, roupeiro ?

    ResponderEliminar
  2. Não poderia ter tido melhor despedida.Que grande vitória para fim de "ciclo"!
    Obrigado senhor Gonçalves.

    ResponderEliminar
  3. Eu nunca o conheci, mas devido ao meu hobby, teria sido muito interessante conhece-lo e conversar um pouco sobre as camisolas que passaram pelas maos dele.
    Se imagino 33 anos atrás, isso foi em 1977, ele provavelmente seria capaz de me responder algumas perguntas que tenho acerca de alguns equipamentos que tenho na minha coleccao.
    Se calhar algum dia da para fazer isso.
    De qualquer maneira tenho a certeza que tenho algumas camisolas que foram preparadas por ele.
    Obrigado e um futuro descansado e prospéro.

    Alfredo Marques

    ResponderEliminar
  4. Foi uma despedida emotiva e muito merecida quem o conhece bem sabe que sempre deu tudo pela seleção nacional, apoiando sempre quem precisava.
    no ombro dele choraram várias vezes grandes jogadores.
    adoro o meu pai e sei que sempre foi acarinhado pela equipa técnica e jogadores.
    No ar duro e resmungão é um homem preocupado que tudo corra na perfeição para que não falhe nada a ninguém.
    grande homem , grande pai, grande avô grande Amigo.

    ResponderEliminar
  5. Uma noite memorável para um grande homem, um grande amigo, um grande pai e um grande avô.
    Foi uma despedida merecida, para quem ao longo destes anos todos, se dedicou de corpo e alma a cada jogo, a cada apuramento, a cada europeu e a cada mundial. Alguém que tinha sempre o ombro amigo, alguém que enxugou muitas lágrimas, tanto de alegria como de frustração. Alguém que ficava até altas horas da madrugada a trabalhar para que nada falta-se a toda a comitiva técnica. Alguém que passava invernos e verões em viagem, para assegurar que todo o material estivesse presente antes da comitiva técnica chegar.
    Alguém que passou muitos momentos importantes longe da família (aniversários, e muitos outros momentos).
    Foi essa dedicação que o tornou, não só o melhor técnico de equipamentos do mundo como um grande amigo.
    Agora arruma as botas, mas ficará muita saudade, muitas histórias, muitas aventuras e a lágrima no canto do olho por estes 33 anos.
    Beijo grande avô.

    ResponderEliminar