terça-feira, agosto 17, 2010

Palavras



Quando se está a observar um qualquer jogo em regime de completa imparcialidade, ou seja sem sentimento clubístico, verifica-se que a nossa opinião está longe de coincidir com as análises que "à posteriori" os treinadores, adeptos, ou membros dos clubes, fazem sobre as suas próprias equipas. Isto a propósito do Benfica/Académica de domingo. Após o jogo ouvi coisas espantosas como "massacrámos" ou outras palavras do tipo. O jogo que vi, foi o de uma equipa mais poderosa, o Benfica, contra outra com argumentos mais modestos, mas muito bem organizada. O poder, contra o trabalho, digamos sem grandes rodeios. O Benfica mostrou um ritmo competitivo já bastante elevado mas sem conseguir traduzir em golos essa ascendência. Por outro lado, a Académica, bem orientada, inteligente na forma de jogar, só não conseguiu o segundo golo mais cedo por mero acaso. No fundo, o Benfica podia ter ganho, podia de facto, mas perdeu. O melhor do jogo foi o segundo golo da Académica e o entusiasmo do público benfiquista.

1 comentário:

  1. Por vezes de quem menos se espera vem um comentário acertado. Muito bem.
    Quem viu ontem, por exemplo, o comentador encarnado da SIC-N deve ter ficado com os cabelos em pé, perante a parafernália exibida de asneiras e contradições. Até o Dias Ferreira vai aos "arames" e lhe refere o baixo nível das intervenções. O Guilherme Aguiar é fraco e "aguenta" seja o que fôr a troco de uns copos.

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