Carlos Tevez desabafou em entrevista à televisão Fox Sports. E fê-lo sem papas na língua. O avançado garantiu mesmo que a selecção argentina torna os jogadores piores. «Não sou a m... que dizem que sou», garantiu. «Todos queremos ganhar coisas com a selecção, mas não conseguimos se somos criticados.»
O jogador do Manchester City, confirmou aliás ter ganho seis quilos e ter entrado em depressão após a Copa América. «Jogar na selecção tira-te prestígio. Se não ganhas, matam-te. Não se pode chegar a esse nível de mau trato. Não ligo ao que dizem, mas tenho família, que ouve dizer que sou uma m...».
Para justificar tudo isto, Tevez dá o exemplo de Messi. «Ele é o melhor do mundo, levanta-se da cama e ganha campeonatos. Mas aqui, se a selecção joga mal, a culpa é do Messi. Se continua a jogar mal, é culpa dos que estão à volta Messi. Ou seja, é tudo culpa dele. Ele é o melhor do mundo.», lembrou.
Um desabafo que vale o que vale mas que começa a ter reflexos em alguns jogadores. O que se estranha é que estas questões só acontecem com alguns, felizmente poucos, jogadores em final de carreira e que começam a sentir as selecções como um fardo e não como um meio promocional das suas vidas desportivas. Eu vi Messi em Fevereiro, no jogo contra Portugal, de uma forma completamente contrária ao que diz Tevez. Tudo passava por ele, ele foi o foco, dentro e fora de campo, e a sua alegria e vontade de jogar, como Ronaldo por Portugal, tornaram aquela hora e meia num momento de prazer para quem gosta de futebol.
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