Sou do tempo em que ouvir os relatos de futebol e de hóquei em patins era uma das actividades mais interessantes para se saber o que havia em directo no desporto. Mais tarde chegou o reino da televisão e é do mundial de 1966 que tenho as primeiras, e grandes recordações. De progresso em progresso tudo foi evoluindo muito rapidamente mantendo-se no meio também o período do transistor, ainda muito em voga em algumas regiões do mundo e até do país. De qualquer a forma a televisão foi secando tudo à sua volta e hoje é possível ver futebol de manhã à noite. Sempre que vinhamos para o estrangeiro tratávamos de conseguir a sintonização da RTPinternacional no sentido se verem especialmente os jogos dos Sub/21, que se realizam quase sempre na véspera dos "AA". Anteontem porém aconteceu algo de novo e enquanto decorria o treino oficial da equipa em Chipre, foi possível assistirmos ao jogo dos Sub/21, na Moldávia, mas no estádio com um Ipad, passe a publicidade, através da aplicação da RTP e utilizando o wireless. Não há limites para os avanços tecnológicos, mas este mundo, por força deles, está cada vez mais pequeno. O que é pena é que as máquinas levam-nos para situações inimagináveis, mas os homens parecem cada vez mais longe uns dos outros.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
É,de vez em quando ainda ouço uns relatos de futebol "para matar o bichinho"!
ResponderEliminarOs tempos são outros e,por um lado ainda bem que são!
Eu por vezes passo fins de semana sem sair à porta da rua,passando tardes inteiras de sofá apreciando futebol por esse mundo inteiro.