Chipre é actualmente o único país do mundo dividido por um muro, excepção à situação não similar de Israel e Palestina, que ficam aqui bem perto. Desde 1974 que o mesmo povo se encontra separado por obra e graça de políticos, religiosos e sobretudo teimosia dos homens. Visitei a ilha pela primeira vez em 2001 e nota-se, desde então, uma acentuada evolução derivada da adesão à União Europeia. Não se percebem os motivos desta continuada separação já que os tempos actuais são bem diferentes de 1974 e de facto ninguém ganha com a situação. Os locais com quem falei têm esperança que um dia se resolva. Um dia que parece vir ainda um pouco longe. Em comum, existe o calor, que torna este local num sítio abrasador durante o dia. A lembrar o interior do Alentejo nos seus piores dias de canícula, mas por aqui os dias têm meses, e nesta zona de Nicósia não existe qualquer brisa fresca ao contrário de Larnaca e Limassol, que se situam junto ao Mediterrâneo. Os cipriotas sabem que este factor pode jogar a seu favor provocando um grande desgaste nos adversários, embora Portugal não seja propriamente um país nórdico. Mas que aquece, aquece...
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
sexta-feira, setembro 02, 2011
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