«Quando falei em geração coragem foi porque sabia que 99 por cento dos portugueses não confiavam nesta seleção, neste grupo de jogadores. Portanto, acho que foi necessária coragem para invertermos a opinião que os portugueses tinham, tanto os adeptos, como os especialistas em análise desportiva», afirmou Ilídio Vale, técnico vice-campeão mundial de sub-20, em entrevista à agência Lusa nesta quarta-feira.
«Quando precisámos da ajuda dos portugueses, eles não nos deram, porque estavam distraídos daquele que foi o trajecto desta seleção. É uma mágoa com que ficámos. Não me parece justa a desconfiança que, em especial os órgãos especializados, tiveram em relação a esta selecção», lamentou, ainda, Ilídio Vale, que distinguiu o colectivo português como «a grande estrela do Mundial».
«Quando precisámos da ajuda dos portugueses, eles não nos deram, porque estavam distraídos daquele que foi o trajecto desta seleção. É uma mágoa com que ficámos. Não me parece justa a desconfiança que, em especial os órgãos especializados, tiveram em relação a esta selecção», lamentou, ainda, Ilídio Vale, que distinguiu o colectivo português como «a grande estrela do Mundial».
In: maisfutebol
Completamente de acordo com estas palavras. Aliás notei esse completo desinteresse logo durante o sorteio em Cartagena, onde provavelmente teremos sido um dos poucos paises sem representantes da comunicação social no evento. Talvez porque muita gente estivesse convencida que a probabilidade de êxito seria remota. Aliás, a onda de artigos de alguns poucos comentadores que consideram ter sido esta campanha um sucesso mas conjuntural, refecte muito esse alheamento. Para esses que assim pensam, e mal, em 1989, 1991 e 1995, os sucessos aconteceram fruto de mudanças estruturais, mas na realidade se há alguém que saiba e conheça com exactidão o que se passou nesses anos, sou eu próprio, num total de quatro pessoas, Carlos Queiroz, Nelo Vingada e Rui Caçador. Comparar as condições estruturais de hoje e desses anos é autêntica brincadeira, quer seja na FPF, nos clubes ou até nas associações. É preciso ser bastante ignorante ou desconhecedor da matéria para emitir tais opiniões. Ou será que esta onda de comentários de pessoas a colocarem-se em bicos de pés é só consequência das futuras eleições e da consequente necessidade de se mostrarem aos futuros dirigentes, sejam eles quem forem? Quem sabe! Alguns deles, já fizeram a mesma ridícula encenação quando houve mudanças em alguns clubes.
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