Causou grande impacto internacional o facto da Líbia, apesar dos tremendos tumultos internos, ter conseguido meios para jogar no Cairo, o jogo de apuramento para o CAN, contra Moçambique, e sobretudo ter vencido. Os jogadores e toda a estrutura conseguiram vencer todas as dificuldades que de certeza lhes surgiram pela frente e honraram o seu país. Um exemplo que deveria ser registado por tantos que falam das selecções nacionais como se fossem um peso nas suas vidas. A vitória, pelo que se viu nas imagens das televisões internacionais, foi um enorme conforto para aquele povo que se encontra numa situação de guerra extremamente difícil e procura caminhos mais razoáveis de vida do que aquelas que tinham anteriormente.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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