Sinceramente até gosto desse pequeno clube da linha de Sintra e que fica no prolongamento da 2ª circular. Cometeram erros enormes na perspectiva visionária de se tornar num grande de Lisboa, atendendo ao peso demográfico do concelho. Nada mais errado. Com pouca história, sem tradição, com poucos adeptos, foi crescendo sustentado no bingo, no arrivismo social de alguns dos seus dirigentes, originários da construção civil da zona, e sobretudo, pelos vistos, pelo não pagamento das suas obrigações perante o Estado e os credores. Venceu uma Taça de Portugal, teve excelentes equipas, chegou a andar pela Europa, aumentou o estádio, mas também subiu o passivo e a bolha, até esta rebentar. Hoje limita-se a competir nas camadas jovens. Ontem ao ler o record fiquei a saber que há um grupo de credores que pretende criar uma SAD, nome pomposo, para recuperar os tempos do passado e que há um plano baseado nos perdões fiscais e outros, de forma a viabilizar a nova instituição. Se fosse nos EUA os culpados já tinham sido julgados, condenados e provavelmente presos o que julgo não ter acontecido neste caso. Aqui perdoa-se e dá-se oportunidade para a reincidência, para que tudo volte ao mesmo daqui a uns anos. Fosse um desgraçado que tivesse roubado um melão no Continente da Amadora, teria sido preso e condenado. Dever estes milhões, ao país, a todos nós, dá direito à repetição, para ver se desta vez tudo corre um pouco melhor. Também está bem.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
De acordo! to-tal-men-te de acordo! no entanto, essa 'fúria' justiceira deve ser estendida na sua plenitude i.e. serve para todos os Clubes e todos os dirigentes independentemente da grandeza da 'instituição' ou do nível de malfeitorias praticadas.
ResponderEliminarDiogo Frantz