O futebol tem disto e a vida ela em si é imprevisível e reserva-nos surpresas a cada minuto. Emídio Rafael, jogador do FC Porto, tem tido uma adaptação lenta ao serviço do clube portista, mas com pequenos passos e aproveitando a ausência por lesão de Álvaro Pereira, lá foi andando e ganhando estatuto com a atitude perseverante, compreensiva e inteligente de Villas-Boas, que o foi segurando na equipa apesar de alguns incómodos e incompreensões por parte de alguns adeptos. Ontem, depois de marcar um excelente golo, que agradeceu olhando para o céu, sentiu-se que era o momento porque esperava para ganhar mais espaço na equipa. Ao cair do pano, e quando tudo estava decidido para a sua equipa, num lance sem maldade de um adversário, fez uma fractura complicada e tem a época finalizada. É disto que se faz a vida dos jogadores de futebol. Um pouco menos de sorte e tudo se complica a atrasa os desejos da cada um. Recorde-se que este, defesa-esquerdo, é um lugar em défice na selecção nacional e a continuidade de Emídio Rafael na equipa seria um tampão de segurança para eventuais falhas daqueles que têm sido titulares, podendo mesmo no futuro lutar pela titularidade. Emídio Rafael tem também passado nas selecções nacionais com um total de 9 internacionalizações. Recuperação rápida é o que lhe desejo.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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