Luís Freitas Lobo, ontem no Expresso: "Hoje, Rui Patrício, parece quase um super guarda-redes", "Um forte candidato a nº 1 da selecção de Bento, o único homem que acreditou nele no seu início de vida adulta entre os postes". Quando se refere à selecção de Bento, presumo que se refira à Selecção Nacional, que deveria ser de todos e não só de Bento, e que parece demonstrar uma atitude de alguma distância sobre o que fala. Adiante que pode ser só uma expressão não intencional. Sobre o facto de ter sido Paulo Bento o único que acreditou em Rui Patrício, parece-me estar um pouco distraído, já que no Euro 2008 Patrício foi um dos três guarda-redes convocados e era considerado por Scolari como o sucessor de Ricardo, algo que aconteceria, estou certo disso, logo após o Euro, na qualificação para o Mundial. Antes disso, foi sempre o titular dos postes de todas as selecções nacionais por onde passou, a última das quais na formação, no Mundial Sub/20, no Canadá, onde foi considerado, se não o melhor, um dos melhores jogadores portugueses, tendo no total 54 internacionalizações antes de Paulo Bento o ter feito internacional "AA" no jogo com a Espanha, em Novembro último. Quem de facto nunca acreditou em Rui Patrício foi a anterior equipa técnica da selecção nacional, que tomou a opção, soberana, de o deixar de fora do mundial, mas que na opinião de muitos, foi uma decisão muito discutível. Mas sobre isso convém não falar.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Caro Amigo, não faça caso do que ele diz nem como ele diz. O homem sabe juntar duas letras, o que, em terra de analfetos, o eleva automaticamente à categoria de intelectual, da treta.
ResponderEliminarDiogo Frantz