quinta-feira, setembro 01, 2011

Ricardo Carvalho

Não poderia deixar de me referir a este assunto a partir do momento em que se tornou público. Tinha e tenho por este atleta reconhecida e sentida amizade cimentada por largos anos de contactos, estágios, jogos e tudo o que envolve a Selecção Nacional. Por aqui esteve durante 75 jogos na equipa principal e mais trinta noutras selecções. Um dia, num treino nas Antas, Pinto da Costa, durante um treino da selecção com o FC Porto, disse que aquele jovem júnior que estava a central seria o sucessor natural de Fernando Couto. E assim veio a acontecer. Fez uma carreira notável durante todos estes anos e Portugal deve estar-lhe agradecido pela sua entrega e enorme capacidade. Ontem porém, quando nada o fazia prever, tomou uma atitude que nunca deveria ter acontecido. Mas aconteceu e infelizmente o filme das nossas vidas e dos nossos actos, não pode ser rebobinado. Ricardo Carvalho destruiu em minutos o que havia amealhado de simpatia durante todos estes anos. A opinião pública e os adeptos julgarão o seu acto insensato e perturbador. Até a forma simples como o consumou demonstra que não houve a mínima reflexão, tornando-se refém de um sentimento e de uma decisão que concerteza já o devia rondar. Procedeu mal, muito mal, mas nada há já para fazer neste domínio. Chipre está aí e a vida continua, agora é preciso ganhar. Todos nós passamos mas a Selecção Nacional perdurará, por muito mal que de vez em quando um ou outro lhe faça.

5 comentários:

  1. Excelente análise sobre esta triste situação. Espero que não se importe, citei o seu texto no meu blogue: http://bolaseletras.blogs.sapo.pt/379343.html

    Um abraço
    António

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  2. Situação complexa,há que seguir em frente!
    Carrega Portugal!

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  3. E vexa?,porque não se assume.
    Isso do anonimato,provavelmente satisfaz o seu ego,mas aos olhos do português comum fica vexa muito mal visto com esse tipo de atitude.

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  4. César João, tem toda a razão. Eu até publico este tipo de coisas vindas de anónimos que pedem a demissão dos outros. Que falta de coragem, que grande cobardia.

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