domingo, junho 19, 2011

Bater no ceguinho

Jesualdo Ferreira, em entrevista ao jornal "A Bola": "A partir do momento em que saiu da selecção, o Carlos Queiroz só tinha, e conseguiu-o, ganhar aquilo que era mais importante para ele: a sua dignidade, após um processo que foi mal conduzido, tanto pela Federação como pelo Governo." Sobre Carlos Queiroz e a sua dignidade defendida, com legitimidade e direito para o fazer, é um assunto que só ao próprio diz respeito e que obviamente não comento. No entanto dizer que o processo foi mal conduzido pelo Governo e pela Federação é que já me parecem palavras pouco atentas e ligeiras, mesmo que considere que isso possa eventualmente ter acontecido assim. Criticar o efeito sem analisar a causa parece-me no mínimo arrojado, criticar o governo, já morto, é neste momento muito fácil, quanto à FPF, é ainda mais fácil, já que se sabe que não haverá nunca resposta nem hipótese de qualquer retaliação - não existem sócios para pressionar -, ou seja, é quase como bater no ceguinho. Tanta coisa boa que se conhece para falar e insiste-se sempre em abordar o que se desconhece.

1 comentário:

  1. Ora nem mais?Já basta desse episódio,eu cá por mim não dou mais para esse peditório.
    Já bastou os nervos com que fiquei depois do último jogo da selecção,ao ver e ouvir Rui Santos a dar bordoada logo após um jogo(nem 30 minutos tinham passado) em que deviamos estar todos felizes,enfim...bastou para me tirar o sono.

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