Tantos comentários, opiniões e análises sobre o momento complicado que o clube de Lisboa vive. Todos, como eu, vão opinando sem saber exactamente o que se passa no centro do vulvão. O que é visível hoje era previsível que acontecesse. Nunca Paulo Sérgio deu a ideia que tivesse o controlo total do processo e se calhar a culpa não era só sua. Pareceu-me desde o início que este processo estava inquinado e falho de orientação global e estratégica, fosse por falta de capacidade para alterar os acontecimentos, por falta de experiência ou por falta de recursos humanos, ou simplesmente um caldo de tudo isto. Os bancos, ou melhor, a falta de dinheiro, não podem ser a culpa e a razão de tudo. Porque o Olhanense, o Paços de Ferreira e outras equipas mais pequenas, apesar de orçamentos e meios muito mais reduzidos, dão a ideia de quererem algo em campo, coisa que o Sporting raramente conseguiu ou se o conseguiu foi sempre a espaços, o que é muito pouco para um clube desta dimensão. Espera-se que o processo eleitoral defina um caminho que una os sportinguistas e que na próxima época seja possível ver em alta uma nova filosofia de jogo, de atitude e de capacidade futebolística que actualmente não se vê.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
Sem comentários:
Enviar um comentário