Dificilmente se consegue agradar a todos quando se tomam decisões. Há muitos anos que todos os técnicos, pelo menos a nível europeu, se vêm batendo pelo aumento do número de substituições nos jogos das selecções nacionais "AA", limitadas pela FIFA a seis jogadores. Aumento tendo em vista a oportunidade de mais jogadores participarem no jogo e consequentemente dar mais tempo de jogo aqueles que são convocados. Na grande maioria dos nossos jogos de preparação todas as substituições permitidas têm sido efectuadas. Assim como mero elemento estatístico, Portugal, desde 2006, portanto nos últimos cinco anos, realizou 21 jogos de preparação, durante os quais, só num, não efectuou as seis substituições previstas, tendo ficado pelas cinco. Por sua vez, Cristiano Ronaldo, participou em dezasseis desses jogos e em 6 deles, Arábia Saudita, Itália, Brasil, Finlândia, Cabo Verde e Camarões jogou os noventa minutos. Nos restantes, jogou 45 minutos em três jogos, Espanha, Geórgia e China, cerca de 60 minutos por quatro vezes, Dinamarca, Brasil, Argentina e Cabo Verde, um, por 70 minutos contra o Luxemburgo e duas vezes por menos de 35 minutos, África do Sul e Moçambique. Tudo isto a propósito das críticas acerca da utilização de Cristiano no jogo da Argentina e das substituições efectuadas. Se são jogos de preparação para observar jogadores, testar sistemas de jogo alternativos, criar um pouco mais de automatismos, dar tempo de jogo aos habitualmente menos utilizados, qual o problema da substituição do jogador do Real Madrid? E não tem o seleccionador nacional legitimidade para decidir segundo os seus critérios? Todas as ilações tiradas a este respeito sem se considerar estas questões são meros exercícios de raciocínio. Legítimos sem dúvida, mas só isso.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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