Muitos dos problemas que existem nas relações entre os clubes, ligas e selecções, derivam do facto de a regulação e organização das competições internacionais não terem uma coordenação acertada e simultânea. Veja-se o caso, mais uma vez, do próximo CAN, que se realizará em Janeiro próximo, penalizando clubes que nalguns casos investiram caro em jogadores que vão estar ausentes das competições durante bastante tempo. Durante um mês ficarão sem os atletas, e estes estarão sujeitos a diferenças radicais de temperaturas, alimentação e porque não dizê-lo, sanitárias, de higiene e de segurança a que estão habituados noutros continentes. Sei do que falo dado que conheço bem, por exemplo, o processo do mundial sub/20 da Nigéria. Lembremo-nos também do que se passou com o Togo em Angola, das dificuldades resultantes de prevenção de doenças e de hábitos alimentares. Todos de costas voltadas, confederações, federações, clubes, um dia chegarão a um ponto de ruptura e em caso de confronto quem perde são as selecções. Havendo um calendário internacional unificado organizado pela FIFA, porque será que estas competições não se realizam todas sempre no mesmo momento, Junho, e de quatro em quatro anos como nos europeus?
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
segunda-feira, outubro 10, 2011
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É pena não ser assim como o caro amigo se refere no último parágrafo,mas certamente os factores comercias e de marketing tem uma palavra forte em todo este processo.
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