A ESPN Brasil transmitia a partida entre Real Madrid e Lyon, pela Champions League, e o narrador João Palomino leu um email de um telespectador, falando sobre como Cristiano Ronaldo é subvalorizado no Brasil. Finalmente, alguém havia acertado o dedo na ferida.
Há cada quatro anos, durante a Copa do Mundo, uma tropa de comentaristas mal informados e boa parte da opinião pública senta para analisar jogadores que eles só veem esporadicamente em seus clubes. É no Mundial que eles tiram suas conclusões apressadas sobre alguns dos melhores do mundo.
Foi assim que Cristiano Ronaldo foi rotulado por muitos como uma farsa, por causa de sua última Copa do Mundo. Quem não o acompanhava no Real Madrid e, antes, no Manchester United, assistiu às suas quatro atuações decepcionantes na África do Sul e decretou que o português era puro marketing.
Há cada quatro anos, durante a Copa do Mundo, uma tropa de comentaristas mal informados e boa parte da opinião pública senta para analisar jogadores que eles só veem esporadicamente em seus clubes. É no Mundial que eles tiram suas conclusões apressadas sobre alguns dos melhores do mundo.
Foi assim que Cristiano Ronaldo foi rotulado por muitos como uma farsa, por causa de sua última Copa do Mundo. Quem não o acompanhava no Real Madrid e, antes, no Manchester United, assistiu às suas quatro atuações decepcionantes na África do Sul e decretou que o português era puro marketing.
Entendo um torcedor comum que utilize a Copa do Mundo para chegar a essas conclusões. Os times europeus não são tão populares no Brasil a ponto de terem um acompanhamento detido da maioria dos apreciadores de futebol. O que pode ser considerado como inadmissível é um profissional pago justamente para se informar e seguir jogadores pelo mundo, vender uma das maiores estrelas atuais do esporte como algúem sem valor algum.
O processo de avaliação de um jogador é subjetivo e demora tempo, além de mudar sempre que o próprio jogador apresentar evoluções ou quedas de rendimento. Não dá para tirar conclusões sobre uma equipe ou um atleta se eles não forem analisados 30, 40, 50 vezes.
Enquanto boa parte de nossa imprensa não abrir os olhos para o futebol europeu e seguir ridicularizando o status de certos jogadores sem apreciar os fatores que construiram essa imagem positiva, continuaremos a arrotar opiniões definitivas sem qualquer base em uma análise que leve em conta uma amostra maior do que a curta Copa do Mundo.
O processo de avaliação de um jogador é subjetivo e demora tempo, além de mudar sempre que o próprio jogador apresentar evoluções ou quedas de rendimento. Não dá para tirar conclusões sobre uma equipe ou um atleta se eles não forem analisados 30, 40, 50 vezes.
Enquanto boa parte de nossa imprensa não abrir os olhos para o futebol europeu e seguir ridicularizando o status de certos jogadores sem apreciar os fatores que construiram essa imagem positiva, continuaremos a arrotar opiniões definitivas sem qualquer base em uma análise que leve em conta uma amostra maior do que a curta Copa do Mundo.
Um artigo interessante de André Baibich, no http://www.goal.com.br/, com o título de: "O país das opiniões mal informadas", referindo-se naturalmente ao Brasil, e a alguns artigos de jornalistas brasileiros que regularmente analisam, mal, os jogadores europeus, dando como exemplo o caso de Cristiano Ronaldo.
É a velha questão do Ronaldo dos Clubes vs o Ronaldo da Selecção Portuguesa. Quem só o visse jogando pela Selecção, não digo agora, mas há ano e meio ou dois, ia certamente pensar que ele era sobrevalorizado.
ResponderEliminarIsto aceitava-se no cidadão comum mas também concordo consigo, um jornalista devia saber melhor do que isso, devia estar melhor informado antes de fazer julgamentos.
Nem tudo é perfeito no mundo dacomunicação social,em especial no futebol,muito pelo contrário!Vejo e leio coisas impressionantes,a última,há uns tempos atrás escrita no jornal record e, em queo jornalista afirmava que Casagrande não pertencia ao FC Porto campeão europeu em 1987.Enfim...
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