terça-feira, julho 19, 2011

A Coreia do Norte

Não foi só festa, participação popular e melhoria técnica do jogo o que aconteceu no recente mundial de futebol feminino recentemente terminado na Alemanha. Houve de facto um facto que perturbou todo o clima positivo dessa competição. Estou a falar, claro, dos acontecimentos que envolveram a equipa norte-coreana e as suas supostas ligações ao doping. Já no mundial da África do Sul, em 2010, os dirigentes norte-coreanos, após a sua eliminação na primeira fase e sobretudo após a copiosa derrota com Portugal, deram origem a autênticas purgas e perseguições no seio da equipa não se sabendo inclusivamente o que terá eventualmente ocorrido com alguns elementos, técnicos e jogadores. Desta vez, no feminino, foi o doping e os controles positivos a várias atletas. A Coreia do Norte, não é só na política que mantém um comportamento atípico e anormal no seio da sociedade das nações, tendo também no desporto, e neste caso no futebol, criado situações verdadeiramente desprestigiantes para um país que se diz ser um exemplo para os povos do mundo. Que tristes exemplos.

"Foram encontradas anomalias nos testes antidoping de mais três jogadoras da Coreia da Norte, depois de serem examinadas todas as atletas do selecionado que participaram da Copa do Mundo Feminina da FIFA Alemanha 2011. Os exames foram realizados à luz dos resultados anormais encontrados nas amostras "A" de outras duas norte-coreanas (consulte o comunicado do dia 7 de julho de 2011, que se encontra na coluna da direita).
Em cumprimento ao artigo 58 do Regulamento Antidoping da FIFA — que determina que "quando mais de um integrante da equipe for notificado de violação da regra antidoping nos termos do capítulo VIII em contextos de competição, a entidade responsável pelo torneio deve realizar os exames apropriados da equipe durante o período de competição" —, a FIFA determinou que todas as jogadoras do elenco norte-coreano se submetessem a controles antidoping após a última partida do selecionado na Alemanha 2011. Os testes dessas atletas foram coordenados com a Agência Mundial Antidoping (WADA).
Em respeito às diretivas do Código Mundial Antidoping, a FIFA não divulgará os nomes das três jogadoras cujos amostras produziram resultados anômalos enquanto as investigações permanecerem em andamento."


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