Pareceria uma reunião complicada com uma negociação difícil. No entanto tudo se tornou mais fácil quando todos perceberam que as pretensões da Rússia eram exageradas. Para isso muito contribuiu a excelente organização da Federação do Luxemburgo e o apoio às nossas posições por parte do Azerbaijão e em especial de Israel e do seu Presidente que levaram os russos a aceitarem a decisão final. Na véspera, Portugal, fechou as suas datas para os jogos com a Irlanda do Norte e o Luxemburgo o que facilitou a estratégia dia seguinte. O alemão Berti Vogts, selecionador do Azerbaijão, foi também um desbloqueador da situação, pressionando o seleccionador russo, o holandês Dick Advocaat. No final, muito antes da hora prevista para o fim da reunião, encontrou-se um resultado positivo para Portugal e de acordo com os nossos desejos. Agora resta traduzir em campo a superioridade da nossa equipa para que a presença no mundial 2014 seja uma realidade.
Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
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