Numa tarde de Maio de 1991, 18 jovens, cada um com uma placa na mão, com uma letra impressa, apresentaram-se no relvado do Estádio Nacional, no intervalo da Final da Taça de Portugal. Juntas as 18 letras, formou-se esta frase. Luís Figo, Rui Costa, João V.Pinto, Jorge Costa, Rui Bento, Brassard, Peixe, entre outros, eram os jogadores que formavam esse grupo. Semanas depois, em Lisboa, mas no Estádio da Luz, perante 127.000 espectadores, tornaram-se Campeões do Mundo Sub/20.
domingo, maio 31, 2009
Campeões (2)
Pauleta e o adeus
sábado, maio 30, 2009
Luis Figo - Fim de Carreira
domani, 31 maggio 2009, sarà la mia ultima domenica da calciatore. Insieme con gli amici dello Sporting Lisbona, del Barcellona, del Real Madrid e della nazionale portoghese voglio ringraziare tutti voi, tifosi nerazzurri, che mi avete dimostrato affetto sin dal primo giorno a Milano.
Mi fa molto piacere che l'ultima domenica da calciatore sia, per me e per tutti noi dell'Inter, una domenica di festa per il successo del quarto scudetto consecutivo.
Vincere è sempre stato l'unico vero obiettivo della mia carriera. Vincere tutto quello che potevo vincere, dalle partitelle in allenamento ai campionati, dalle coppe ai trofei personali. E per arrivare a vincere ho conosciuto una sola strada, quella del sacrificio e del lavoro. Me lo hanno insegnato quando ero ragazzino allo Sporting e tutto quello che ho ottenuto non è mai arrivato per caso, ma dopo tanti sacrifici.
Per questo motivo, oggi, voglio anche chiedere scusa se in qualche partita o in qualche periodo, per colpa di un infortunio o di altro, non sono riuscito a dare il massimo. Il primo a essere dispiaciuto ero io, perché non riuscivo a dare a tutti voi quello per il quale avevo lavorato.
Quando sono arrivato a Milano, l'Inter era una squadra che stava imparando a vincere. Di strada ne abbiamo fatta tanta insieme e per questo voglio ringraziare il presidente Moratti, gli allenatori, tutti i compagni, tutte le persone del club che ho conosciuto e con le quali ho lavorato. Se sono stato bene a Milano il merito è loro.
Il calcio mi ha dato tanto, ma soprattutto mi ha regalato la possibilità di conoscere persone meravigliose, amici che resteranno per sempre, e in questo gruppo il presidente Moratti e chi ho conosciuto qui, nell'ambiente nerazzurro, avranno un posto speciale. Come tutti voi, cari tifosi.
Non avere mai avuto un problema con un solo mio compagno di squadra è il trofeo più bello della mia carriera.
A tutti gli interisti, un abbraccio sincero e la convinzione che l'Inter continuerà a lavorare per vincere sempre di più.
Con affetto,
Luis Figo
Comparar o Incomparável
Surf
Estágio e Convocatória
sexta-feira, maio 29, 2009
Força Brassard
quinta-feira, maio 28, 2009
Adepto, Torcedor, Sofredor
Campeões
Pedro Mendes - Glasgow Rangers
Guardiola
quarta-feira, maio 27, 2009
Estágio da Selecção Nacional
Campeões Nacionais, Campeão da Vida
História(3)
Autêntica epopeia, amor à camisola e ao desporto, poderíamos resumir assim a nossa participação nos Jogos Olímpicos de 1928. Ficam aqui como homenagem os nomes desses heróis e os resultados obtidos:
27.05.1928 - Chile 2 / Portugal 4
29.05.1928 - Jugoslávia 1 / Portugal 2
04.06.1928 - Egipto 2 / Portugal 1
terça-feira, maio 26, 2009
Champions
Silvino por José Mourinho
segunda-feira, maio 25, 2009
Torneio de Lisboa
28.05.2009 Quinta-feira
30.05.2009 Sábado
O dia dos 10/0
domingo, maio 24, 2009
Clubes, História e Tradição
Futebol Informal
De Pequena É Que Se Torce O Pepino
As futebolistas profissionais Rachel Yankey (do Arsenal F.C.) e Sue Smith(do Leeds United), sentadas respectivamente à esquerda e à direita da Taça F.A. 2006 (Campeonato Feminino de Futebol) fotografadas com um grupo de alunos da Danson Primary School, durante uma visita a esta escola do Sul de Londres.
A visita das duas internacionais faz parte de uma campanha da F.A. junto de vários estabelecimentos escolares na Inglaterra a fim de formalizar o futebol feminino junto das jovens adeptas e praticantes desta modalidade.
Em certas escolas primárias e clubes locais o futebol é praticado em equipes mistas de rapazes e raparigas.
Fotografia cortesia do semanário The Mercury.
Sub/19 - Torneio de Elite
sábado, maio 23, 2009
Entrada na China
Torneio da Lusofonia
Futebol
Grupo 1 - Portugal, Moçambique, Timor-Leste, Guiné-Bissau
Grupo 2 - Angola, Cabo Verde, India
Futsal
Cabeças de Série
A - Brasil
B - Portugal
Fase Preliminar
C - Angola
E - Guiné-Bissau
D - S.Tomé e Princípe
F - Timor-Leste
sexta-feira, maio 22, 2009
Actividades (2)
QUALIFICAÇÃO PARA A FASE FINAL DO EURO SUB/19
23.05.2009 17H00
Estádio Municipal Rio Maior PORTUGAL ¨ DINAMARCA
Estádio Municipal Torres Novas TURQUIA ¨ GRÉCIA
25.05.2009 18H00
Estádio Municipal Cartaxo GRÉCIA ¨ PORTUGAL
Estádio Municipal Fátima TURQUIA ¨ DINAMARCA
28.05.2009 18H00
Estádio Municipal Cartaxo PORTUGAL ¨ TURQUIA
Estádio Municipal Rio Maior DINAMARCA ¨ GRÉCIA
Cristiano Ronaldo e Pinto da Costa
Pinto da Costa respondeu esta quinta-feira a Ronaldo, que há dias disse gostar muito de marcar ao F.C. Porto. Recorde-se que o extremo fez no Dragão um golaço a 35 metros da baliza que eliminou os portistas da Liga dos Campeões. «Ele diz que gosta muito de marcar golos ao F.C. Porto e eu gostava muito de o ver marcar golos pela selecção», disse o presidente do F.C. Porto.
«Infelizmente sofremos um golo a 35 metros numa baliza em que duas semanas antes ele tinha falhado um golo a 35 centímetros», adiantou, referindo-se a um jogo que Ronaldo fez no Dragão ao serviço da Selecção com a Suécia.
In: Mais Futebol
Quando a gente acha que tem todas as respostas, vem a vida e muda todas as perguntas.
Luis Fernando Verissimo
quinta-feira, maio 21, 2009
Final da Taça UEFA - 2003
Torneio de Toulon
quarta-feira, maio 20, 2009
Ferenc Puskás
Mesmo com todas essas características que podiam fazer dele um homem comum, acabou tornando-se num dos maiores craques que o ffutebol já conheceu. Na Selecção Húngara, que se tornou imbatível no final da década de 40 e começo da década de 50, tratavam-no por major galopante. Já na equipa do Honvéd de Budapeste, conheciam-no como o esquerda de ouro.
Começou a sua carreira de jogador profissional em 1943 num time da sua cidade chamado Kispest, quando tinha dezesseis anos. Em dois anos já estava estreando pela selecção e, em 1948 era o artilheiro da liga húngara, com cinquenta golos. Dotado de grande classe, possuía um verdadeiro canhão no pé esquerdo, um dos chutes mais fortes e precisos da história do futebol.
Os húngaros foram campeões olímpicos em 1952 jogando um futebol do outro mundo para a época. Foi uma campanha que surpreendeu o mundo do futebol. Em cinco jogos, cinco vitórias com vinte golos marcados contra apenas um sofrido. Tocavam a bola com classe, rapidez e uma determinação de vencer que surpreendia os rivais.
A revolução de 1956 em que a Hungria se revoltou contra a ocupação soviética acabou com a selecção húngara e com o Honved. Mas Puskás sobreviveu. Sendo assim, iria jogar no Real Madrid, onde começou uma vida nova. Ao lado de outros jogadores de peso da época como Alfredo Di Stéfano, Raymond Kopa e Francisco Gento, destacou-se com intensidade. Ganhou nove títulos nacionais e internacionais, os quais vieram a somar-se aos cinco que havia conquistado na Hungria. Foi quatro vezes artilheiro do campeonato espanhol. Naturalizado, vestiu a camisa da selecção espanhola na Taça do Mundo de 1962. Em 1954, pela selecção húngara, perdeu a final do mundial para a Alemanha, em um dos resultados mais inesperados da história das copas do mundo.
Encerrou a carreira como jogador por volta dos quarenta anos de idade. Acabou tornando-se um treinador de relativo sucesso, uma de suas melhores performances foi quando levou o Panathinaikos, da Grécia, à final da Taça dos Campeões. Encerrou a sua carreira de técnico no começo da década de 90.
Desde 2000, Puskas sofria do Mal de Alzheimer, doença degenerativa que atinge o cérebro e causa perda progressiva da memória. Uma última homenagem veio em 2004, quando foi eleito o melhor jogador da Hungria dos cinquenta anos da UEFA, nos Prémios do Jubileu da entidade.
O ídolo morreu em Budapeste, no dia 17 de Novembro de 2006, depois de ficar internado durante cerca de dois meses.
No início do ano de 1998, na reunião de escolha de datas do nosso grupo para o Euro 2000, estive num jantar, juntamente com Humberto Coelho e o Dr. Alberto Silveira, onde conhecemos pessoalmente Ferenc Puskás. A saúde desse extraordinário jogador já nessa altura me pareceu precária , mas foi de facto um enorme prazer termos falado um pouco com ele. Ao analisar-se o vídeo abaixo pode-se constatar a sua classe fora-de-série. Em Setembro deste ano jogaremos de novo em Budapeste, no estádio com o seu nome. Esperemos que o resultado seja tão bom como o que se verificou nesse ano.
Macau 2002
terça-feira, maio 19, 2009
Ver o jogo pela TV
Prestar atenção à tática permite entender melhor o que acontece na partida. O técnico Parreira explica como
Assistir a uma partida de futebol sem conhecer nada de tática é como beber um vinho sem ter noções de degustação: não deixa de ser prazeroso, mas alguma coisa se perde. Não se trata de fazer um curso técnico, mas de olhar com atenção detalhes que permitem entender o que acontece em campo. Analisar a estratégia dos dois times pela televisão, porém, tem uma desvantagem: o formato da tela, que só abrange uma pequena porção do gramado. Não se vê, por exemplo, a ação dos jogadores que não estão com a bola. Esse problema diminui um pouco com a chamada transmissão em widescreen . Em todo caso, convém seguir os conselhos de alguém com conhecimento de causa – o técnico Carlos Alberto Parreira, que na maior parte do tempo é obrigado a acompanhar seus convocados a 10 000 quilômetros de distância.
"Uma das primeiras coisas que se podem ver é por qual sistema de marcação o treinador optou: se a linha de zagueiros tem três ou quatro homens; se eles têm liberdade para avançar; se a marcação é feita por zona; e se o time pressiona a saída de bola do adversário. Quando um time recupera a bola, é interessante notar se a transição para o ataque é rápida ou lenta e se os jogadores embolam o jogo pelo meio ou sabem usar os lados do campo. Tudo isso são indicações das opções táticas do treinador." Olhando esses detalhes, o telespectador já poderá saber qual time terá mais condições de criar uma jogada surpreendente.
Outros detalhes aos quais se pode prestar atenção: como ficam as posições dos jogadores depois de uma substituição; se os atacantes se deslocam (saindo da esquerda para a direita, por exemplo) para confundir os zagueiros; e se há jogadas ensaiadas, como o súbito aparecimento de um zagueiro na área do adversário. "Treinando um pouco é possível divertir-se muito mais", diz o técnico Parreira.
Veja online
Valdano sobre Romário e Maradona
Valdano foi campeão do mundo com a Argentina, em 86, no México; depois foi jogador e dirigente do Real Madrid.
Você sabe que eu não gosto em geral dos argentinos, mas como vi meus amigos Paulo Soares, Paulo Calçade, André Kfouri, o grande Sílvio Lancellotti, além de um rapaz que foi repórter da revista Placar e cujo nome me foge a memória, compondo a bancada de entrevistadores fiquei assistindo e… não me arrependi.
Valdano passa a fazer parte da minha seleta seleção de argentinos.
Entre outras coisas Valdano falou que “sem contar Maradona, Romário foi o maior jogador que vi na era mais recente. Ele foi o Maradona da grande área!”.
E aproveitou incitado por André Kfouri, para contar uma história de seus tempos de jogador da seleção argentina:
“Carlos Billardo nosso técnico na conquista da Copa de 86, vivia dizendo que o jogador para ser bom tem que só pensar na bola e acordar com ela nos pés. Um dia num jogo da seleção na Europa, Maradona saiu do quarto controlando uma bolinha de borracha, entrou no elevador sem deixar ela cair, passou pelo hall com todo mundo olhando e entrou pelo restaurante onde todos estavam tomando café. Foi aí que Billardo falou: tá vendo, por isso que o Maradona é o Maradona!”.
segunda-feira, maio 18, 2009
Onde é que eu já vi isto?
Errante leitora, errabundo leitor, se há uma verdade, a verdade é que pelo primeiro passo não se conhece o caminho. Em outras palavras: pelo primeiro beijo não se conhece a namorada, pela primeira página não se adivinha um livro e pela primeira cena não se sabe como terminará o filme.
O que quero dizer com este primeiro parágrafo? Ora, o que estou tentando fazer é florear a óbvia conclusão de que pela primeira rodada não se conhece o campeonato. Ou seja, nada do que vimos neste fim de semana tem muita validade. Foram apenas primeiras impressões, primeiros jogos, nada mais do que isso.
Alguns times ainda estão de ressaca pelos festejos de suas conquistas, muitos ainda não se recuperaram de suas derrotas, e outros estão empenhados em competições diversas, como a Copa do Brasil e a Libertadores. Poucos entraram no Brasileiro sóbrios, firmes e concentrados. A maioria está com a cabeça no passado ou no futuro.
Olhando a tabela, vê-se que o Vitória da Bahia e o Cruzeiro são os líderes do campeonato. Mas isso não quer dizer que eles serão os campeões. Aliás, desde que o Brasileiro passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, quem começou na liderança perdeu.
No ano passado, o Flamengo estava à frente de todos depois da primeira rodada, mas terminou na quinta posição. Em 2007, foi a vez de o Atlético Paranaense sair na pole position, mas o time terminou num modesto décimo-segundo lugar. O Grêmio não foi campeão em 2006, o Goiás não levantou a taça em 2004 e o Cruzeiro, que chegou aos 100 pontos em 2003, naquele ano começou com um reles empate em casa contra o São Caetano.
Mas o pior caso foi em 2005. Santos e Atlético-MG eram líderes depois de golearem seus adversários por 4 a 1. Porém, o Peixe acabou no meio da tabela, na décima posição, e o Galo foi pior: terminou rebaixado para a Série B.
Com os jogadores acontece exatamente a mesmo coisa. Não podemos julgá-los por estes primeiros noventa minutos. Por exemplo, Felipe está como o artilheiro do campeonato. Mas com tantos centroavantes famosos, como Ronaldo, Fred e Adriano, acho difícil que o atacante do Goiás chegue à trigésima-oitava rodada como artilheiro do torneio. Sim, eu sei, é possível que eu queime minha língua, mas é difícil.
Na parte de baixo da tabela também há inverdades. O Corinthians começou perdendo em casa, mas o time está bem composto, tem conjunto e venceu o principal torneio estadual do país. Quem duvida que irá se recuperar? O Atlético Paranaense e o Flamengo são os lanternas do Brasileiro, mas os rubro-negros ganharam seus campeonatos estaduais e o mais provável é que, apesar deste primeiro tropeço, caminhem bem na competição.
Enfim, escrevi este previsível texto para dizer que nada é previsível por enquanto, pois julgar um campeonato pela sua primeira rodada é tão absurdo quanto julgar um homem pela primeira palavra que ele diz (se bem que minha primeira palavra foi "babá" e, até hoje, quando vejo uma delas passeando pelo parque, sinto-lhe uma profunda afeição. Uma afeição pura e cândida, é claro.)
Semana de decisões
domingo, maio 17, 2009
O Bicho - Jorge Costa
Treinadores
Alex Ferguson
Apesar dos muitos anos de futebol dentro dos seus 67 anos de vida, Alex Ferguson sofreu durante o 0-0 com o Arsenal, que deu o 18.º título ao Manchester. O entusiasmo levou Ferguson a dizer que a sua equipa é tão boa que «até podiam ter alinhado duas», deixando de lado qualquer ideia de reforma.
«O nosso guarda-redes, van der Sar, fez uma única defesa, a cinco minutos do fim. Isso prova como ter prudência foi importante. E foram os 90 minutos mais longos da história», declarou no final da partida e das celebrações, antes de começar a pensar na final da Liga dos Campeões, dia 27, em Roma.Quanto ao número de títulos, o próximo passo é passar o Liverpool. «Vai ser engraçado quando nos encontrarmos, porque há 23 anos o Liverpool era a melhor equipa de Inglaterra. Mas eu nunca esperei ganhar 11 títulos... Quero a minha equipa continue a progredir, podemos fazê-lo, o grupo é jovem. Hoje, podia ter feito alinhar duas equipas de igual qualidade», referiu. No meio da festa, Ferguson nem quer ouvir falar em reforma: «Não está no meu horizonte, não penso nisso. Vou continuar a treinar até que a minha saúde o permita.»
sábado, maio 16, 2009
José Mourinho
La parabola di successo del tecnico che ha cambiato il modo di comunicare con i media e che vince con la cura dei dettagli. Un vincente che all'Inter ha sbagliato solo qualche scelta di mercato
MILANO - Da qualunque parte lo si voglia guardare, l'avvento di Josè Mourinho è paragonabile all'atterraggio di un extraterrestre. Il pianeta in questione, la serie A, è stato conquistato prima ancora dell'ultima partita che ha consegnato lo scudetto all'Inter. Perché l'uomo di Setubal ha dato al calcio italiano una chiave di lettura diversa. Provocatoria e conflittuale, ma anche dettagliata, analitica, razionale. Mettete insieme il celebre "Io non sono un Pirla" e la cura maniacale per l'erba tagliata dai giardinieri di San Siro e otterrete una strana combinazione. Mai vista prima da queste parti. Strana, ma vincente.
PRO E CONTRO - Nessuno aveva avuto un impatto simile sui media. Ma detto che le abilità comunicative dell'uomo raggiungono vette elevatissime, forse addirittura pari a quelle tattiche, è il momento di aprire il dibattito sui meriti del tecnico che ha ereditato il gruppo (già plurititolato) di Roberto Mancini. Ecco il primo punto: se si guarda alla campagna acquisti caldeggiata (Quaresma, Amantino Mancini, Muntari) il flop è evidente. Il secondo riguarda il gioco: l'Inter alla portoghese, come quella che l'ha preceduta, non ha incantato ricalcando per larghi tratti il vecchio modulo. Con il terzo entriamo in territorio amico: non si ricorda negli ultimi anni un'operazione coraggiosa come quella che ha portato Santon a vestirsi da veterano, assicurando al calcio italiano anni di fascia destra (o sinistra) stracoperta; a ciò va aggiunta la rivalutazione del "capitale Balotelli", perso in inverno, recuperato alle soglie della Primavera e più in là. Il quarto punto, l'ultimo, è quello della dicotomia che ha scavato un solco nell'animo degli interisti: vincere in Italia uscendo quasi subito della campagna europea non corrisponde propriamente ai desiderata di inizio stagione. E da qui ripartirà la prossima missione dell'extraterrestre, che in cuor suo sogna di infilare al dito anche l'anello della Liga dopo quello tricolore e quello della Premier.
BILANCIO - Impossibile negare la laurea a un uomo che ha vinto ovunque è andato e quasi sempre al primo colpo. La sua gestione ha toccato il picco di irascibilità dopo il tracollo di Bergamo ma tutto sommato ha garantito a un gruppo di veterani l'unità necessaria a centrare l'obiettivo. Nel calcio in fondo contano i "tituli", e Mourinho ne ha messi in carniere due: la Supercoppa e lo Scudetto. Difficile dargli torto. E se alcuni tratti del suo carattere si prestano ad una duplice lettura, e c'è anche chi individua in lui luci ed ombre, indubbia è invece la sua levatura quando gli si presenta l'occasione di aiutare chi nella vita ha avuto meno fortuna di lui: se il suo impegno in Africa è noto, meno nota è la grande disponibilità mostrata in tempi recenti alla Pinetina. Quando un bambino cieco è andato a trovarlo per un saluto ed un autografo, lui lo ha voluto con sé in panchina durante la seduta di allenamento della squadra e gli ha spiegato per filo e per segno quel che succedeva in campo, trattenendo poi il giovane ospite anche a pranzo. Al suo tavolo, naturalmente.